O mundo invisível das trevas
entra em grande excitação e em horror quando um homem ou uma mulher se põem a
orar (comp. Ef 6.12; Ap 12.12b).
Como o nosso tempo está caracterizado
por uma infiltração dos espíritos do abismo e, portanto, existe uma crescente
agitação satânica que se acumula horrivelmente (Ap 12.9), como, também, a vinda
do Senhor Jesus está às portas, as pessoas de oração se encontram hoje frente a
uma medida de ira satânica cada vez maior.
Mas exatamente porque os
poderes de destruição estão ativos como nunca antes, a nossa vida de oração
deve experimentar uma intensificação também – de outra maneira estamos sendo
vencidos, levados devagarzinho pelo espírito do mundo e dos compromissos.
O homem de oração, cheio do
poder do Espírito, desencadeia uma contra-ofensiva contra a agitação satânica.
Por que orar?
1)
Porque Deus, o Pai, nos chama à oração: “Invoca-me no dia da angústia:
eu te livrarei, e tu me glorificarás” (Sl 50.15).
Além do fato que o Senhor atende
também o nosso clamor causado por necessidade exteriores, todo aquele que
começar a ler Sua Palavra com o coração aberto, inevitavelmente entrará em
necessidade interior. E nisso vem o convite do Pai: “Invoca-me no dia da angústia.”
2)
Porque Deus, o Filho, nos urge à oração: “Disse-lhe Jesus uma
parábola, sobre o dever de orar sempre e nunca esmorecer” (Lc 18.1). “Pedi, e
dar-sevos- á, buscai, e achareis; batei, e abrir-se-vos-á” (Mt 7.7).
Ele, o Filho de Deus, portanto,
nos urge a intensificar a nossa oração. Pois “pedir” é um perguntar passivo,
“buscar” já é uma perseverança decidida, porém “bater” significa penetrar até à
presença de Deus, continuar até que a porta do Santíssimo se abre.
3)
Porque Deus, o Espírito Santo, quer orar por meio de nós.
“Também o Espírito
semelhantemente, nos assiste em nossa fraqueza; porque não sabemos orar como
convém, mas o mesmo Espírito intercede por nós sobremaneira com gemidos
inexprimíveis” (Rm 8.26).
O chamado do Deus triúno à
oração conseqüentemente abrange também a Sua promessa de produzir em nós essa
oração. O mesmo Espírito intercede por nós sobremaneira com gemidos
inexprimíveis. Como podes defender ainda a tua negligência e preguiça na
oração, quando o Deus triúno te urge tanto a orar, e mais ainda, quando Ele até
te promete fazê-lo em e através de ti! “Fiel é o que vos chama, o qual também o
fará”. Se, pois, o Deus triúno nos chama à oração, três coisas são necessárias:
primeiro: oração, segundo: oração e terceiro: ainda oração.
Autor:
Wim Malgo
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